Obama diz que EUA estão prontos para atacar a Síria, mas aguardará aval do Congresso

Presidente americano afirma que o ditador sírio Bashar Assad precisa ser responsabilizado pela morte de crianças pelo uso de armas químicas

Presidente Barack Obama anuncia medidas contra a Síria em discurso em frente à Casa Branca

O presidente americano Barack Obama afirmou na tarde deste sábado que os Estados Unidos estão prontos para “um ataque limitado” contra o ditador sírio Bashar Assad. Em pronunciamento na Casa Branca, Obama disse que aguardará a autorização do Congresso – que está em recesso - para a ação em território sírio, mas sinalizou que poderá colocar seu plano em prática mesmo sem o aval dos parlamentares.

"Após uma avaliação cuidadosa, decidi que os Estados Unidos devem realizar uma ação militar contra alvos militares do regime sírio", disse Obama, no Jardim da Casa Branca, acompanhado de seu vice-presidente, Joe Biden.

"Vou pedir autorização para o uso da força aos representantes do povo no Congresso", afirmou. "[Poderia realizar a ação] Mesmo sem autorização do Congresso, mas acho que o país estará mais forte se a decisão for conjunta", completou.

Segundo o líderes republicanos do Congresso, os parlamentares começarão a debater a autorização solicitada por Obama a partir do dia 9 de setembro. "Após conversar com o presidente, esperamos que a Câmara dos Representantes considere uma medida na semana de 9 de setembro", declarou o republicano John Boehner.

Retaliação - Obama disse ter tomado a decisão após receber provas de que o regime de Assad foi o responsável pelo ataque com armas químicas do último dia 21, na periferia de Damasco. "Não podemos e não iremos fechar os olhos para o que aconteceu em Damasco", disse Obama. "Que mensagem está sendo passada se um ditador pode matar centenas de crianças sem pagar nenhum preço por isso?", argumentou o presidente.

Ao anunciar a ação militar, Obama foi categórico ao afirmar que não enviará tropas terrestres e não precisou a data da intervenção. "Estamos prontos para atacar assim que quisermos (...) Pode ser colocado em prática amanhã ou daqui a um mês", disse.

No pronunciamento, o presidente americano disse ter consultado os quatro líderes do Congresso Nacional antes de anunciar sua decisão e criticou a paralisia do Conselho de Segurança da ONU.


Caso os EUA e seus aliados decidam bombardear a Síria sem o apoio de uma resolução, não será a primeira vez que uma intervenção ocorre ignorando a ONU.

Fonte:  www.veja.com.br

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