Quem é Carlos Santos V

Um amigo procura-me e, aconselha-me a não descer ao lamaçal no qual se encontra atolado o blogueiro do suspensório.

Lembra-me que estou acima dele, portanto, assim deveria permanecer. Agradecendo pelo conselho, e desde já, antecipando que o acolho piamente, quero deixar aqui, um registro, em face da citação do meu nome, pelo blogueiro do suspensório – e segundo este meu amigo, da lama.

Quando ocupava a secretaria de Comunicação, lá pelo segundo dos quatro anos do primeiro governo Fafá Rosado, fui alvo de uma série de aleivosias, ataques, insultos, calúnias e ironias do bloqueiro Carlos Santos. Friso, isso, somente a partir do segundo ano. Cumprindo a liturgia do cargo, fiquei silente.

Depois que deixei a Secretaria de Comunicação, através do portal Nomomento.com, ataquei duramente, o mesmo, desafiando a falar sobre pedofilia, roubo, perobagem enrustida, extorsão, abuso e exploração sexual. Ele nada escreveu, em desmentido.

Agora, como cristão, não devo, não posso e, não vou, descer ao lamaçal onde o mesmo está enfiado até o pescoço – inclusive com dezenas de processos cíveis e criminais nos costados.

Todavia, sou obrigado a repelir, insinuações do mesmo, envolvendo meu nome, no caso do Blog do Paulo Doido.

Desafio ao blogueiro e a quem quer que seja, a apresentar alguma postagem feita no Blog do Paulo Doido, do meu computador.

Por isso, explico que, ao insinuar que eu teria envolvimento com o Blog de Paulo Doido, o blogueiro do suspensório apenas destina seu recalque, complexo, inveja e, quem sabe até ciúme besta – pois o mesmo sabe que meu negócio sempre foi outro.

Portanto, necessário se faz, esclarecer. Aos fatos.

VENDA I
Tudo começou, em uma manhã do segundo sábado de junho de 2004. O local foi o Shopping Liberdade, quando ao participar de uma confraria no local, o informei que estava indo até a Agência Modus, onde assumiria um lugar de repórter, na assessoria da então candidata Fafá Rosado, que ao final da campanha foi eleita prefeita de Mossoró.

Na oportunidade, chamando-me a um cantinho reservado para que as pessoas que estavam na confraria não ouvissem sua proposta, o blogueiro do suspensório se ofereceu para trabalhar para Fafá, pelo valor de R$ 2.500,00, através do jornal Página Certa. A exigência era que, quando eleita - Fafá já está eleita, previa ele -,Fafá mantivesse o contrato durante os quatro anos de governo.

Levei a proposta ao publicitário Phabiano Santos, diretor da Agência Modus, chefe do marketing da campanha vitoriosa de Fafá. De pronto, Phabiano descartou, justificando que o presidente do DEM, Carlos Augusto Rosado não aceitaria a contratação da dupla Carlos Santos/Carlos Duarte – que mantinham o jornal Página Certa.

Phabiano Santos foi mais além, e revelou que Carlos Santos e Carlos Duarte, tinham procurado Carlos Augusto Rosado, dias antes, no Sítio Canto, quando ofereceram algumas pesquisas, que os mesmos poderiam realizar para nortear a campanha de Fafá. Depois de descartar a dupla, Carlos Augusto teria comentado com Phabiano e outras pessoas:  “Esses dois pilantras queriam me enrolar, da mesma forma que tomaram dinheiro de Claúdia Regina” (Carlos Santos e Carlos Duarte, na pré-campanha, venderam duas pesquisas para Claúdia Regina, que foi apontada como favorita para ser o nome do DEM para disputar a Prefeitura).

A justificativa do blogueiro é que durante a campanha, ele e seu comparsa, poderiam ajudar, ou atrapalhar, através de matérias no Jornal Página Certa.

Curiosamente, como não foi contratado para a campanha de Fafá, Carlos Santos assinou, semanas depois, uma série de matérias, durante a campanha eleitoral, no Página Certa, contra o marido de Fafá Rosado, o médico Leonardo Nogueira.

VENDA II
Mesmo tendo recebido dinheiro de um presidente de uma das entidades empresariais de Mossoró, para caluniar o marido de Fafá, Leonardo Nogueira, durante a campanha, o mesmo Carlos Santos, dois dias depois que fui anunciado como secretário de Comunicação da primeira gestão Fafá Rosado, me convidou para uma reunião.

O encontro foi marcado por ele, no Bar da Cajarana, por volta das 19h, daquele dia. Como testemunha, estava o amigo, publicitário Brito e Silva – inclusive Carlos Santos saiu do local sem pagar a conta, que tive que quitar dias depois ao ser informado do débito pelo dono do Cajaranas. A proposta de Carlos Santos, feita para que eu apresentasse a prefeita Fafá Rosado e ao então futuro chefe de Gabinete Gustavo Rosado, era a seguinte:

- Ele, Carlos Santos, seria contratado para o marketing do governo Fafá Rosado. Todavia, para isso, e, para que seu nome não fosse publicado, o trabalho seria prestado através de uma empresa que ele conseguiria com outra pessoa, pois a sua agência Herzog, estava com o nome sujo na praça.

Na defesa de sua contratação, Carlos Santos justificou que além de não serem preparadas as agências Art & C, Modus e C & S, que trabalharam com Rosalba Ciarlini, não eram da confiança de Fafá Rosado. Não sem antes, fazer contundentes críticas aos diretores das três agências, a quem previu que se portariam apenas como meninos de recado e espiões de Rosalba, na gestão Fafá.

Ouvi a proposta, porém, que de tão descabida, nunca a levei ao conhecimento da prefeita Fafá Rosado, ou do chefe de Gabinete da Prefeitura de Mossoró, Gustavo Rosado.

VENDA III
Depois do início do governo Fafá Rosado, por considerar que a campanha eleitoral havia passado, passei a defender a divulgação de atos da gestão Fafá Rosado, no jornal Página Certa, a despeito das injúrias e calúnias que o mesmo havia perpetrado contra o marido da prefeita, o médio Leonardo Nogueira.

No segundo ano do primeiro governo, a Prefeitura de Mossoró passou a publicar matérias, no jornal Página Certa, depois de acerto com Carlos Santos. Ele fechou o contrato, e passou para Carlos Duarte, depois de tudo acertado. Lembro que fui criticado duramente por vários profissionais e diretores de empresas de comunicação, por colocar anúncio no que era considerado Jornal da Extorsão – leia-se Página Certa. 

Porém, os dois queriam que a Prefeitura de Mossoró pagasse ao jornal Página Certa, que era semanal, um valor maior, conforme a tabela das Agências de Publicidade, ao que era pago aos jornais diários.
E, sempre, na base da ameaça.

Como a proposta de aumento do valor de uma página não era aceita, os dois, sempre atacavam alguém do governo. Aí, o contrato foi suspenso, mesmo com os dois ameaçando atacar mais abertamente o governo.

TRAPAÇA
Depois que o contrato foi suspenso, de forma sorrateira, Carlos Santos e Carlos Duarte, mentiram para a então vereadora Izabel Montenegro, afirmando que havia uma fatura de R$ 1.500,00 em aberto. E pediram que a mesma fosse tratar e, tentar receber o dinheiro diretamente do chefe de Gabinete da Prefeitura Gustavo Rosado.

Ao ser chamado na sala de Gustavo, em uma tarde, por volta das 13h, lá estava Izabel Montenegro. Fui perguntado se a Prefeitura ainda devia ao jornal Página Certa, e disse que não. Então, Izabel se desculpou por ter se prestado a cobrar ao algo que já havia sido pago.

Aconselhei que os dois levassem o caso para ao Poder Judiciário. Eles até marcaram uma reunião no escritório do advogado Hérbet Mota, que por sua seriedade, acho que nem não sabia que seu nome estava sendo usado. Quando liguei para o escritório do advogado, sua secretária nem sabia do agendamento da reunião. Então, liguei para os dois, que sumiram.

Desde o dia em que desafiei a Carlos Santos e seu comparsa, Carlos Duarte, a passar o caso a limpo, inclusive na presença da diretora da Agência C & S, através da qual era feito o pagamento do Página Certa, conforme acerto com Carlos Santos, me tornei seu inimigo número um.

Coloco esses fatos aqui, para que se conheça o motivo pelo qual o blogueiro do suspensório vive a atacar a prefeita Fafá Rosado, sua família e seus auxiliares.

E, deixo no ar uma pergunta: um blogueiro que tentou se vender a um governo, antes do mesmo ser eleito e, depois, passar receber verba publicitária, inclusive buscar receber um dinheiro que já tinha sido pago, tem moral para viver atacando alguém?

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