Ato em alusão ao 8 de março é realizado neste sábado em Mossoró
Cerca de 700 mulheres deverão participar amanhã, 19/03, de atividade e ato em alusão ao Dia Internacional de Luta das Mulheres (8 de março). A informação é da presidenta do Sindicato da Lavoura de Mossoró, Graça Ferreira, que também acrescenta que as atividades reunirão mulheres de dez municípios do Médio Oeste e Vale do Assu.
“Dessas, 200 mulheres são dos assentamentos e comunidades rurais de Mossoró. Estamos fazendo essa mobilização com o intuito de lançarmos com o ato de amanhã a 4ª edição da Marcha das Margaridas”, destaca Graça.
A atividade deste sábado será realizada a partir das 8h, no Sindicato da Lavoura de Mossoró, localizado no Alto da Conceição. Na ocasião, participarão da mesa representantes da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag)/ Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte (Fetarn).
“Será um momento para lembrarmos uma data símbolo para a luta das mulheres e ainda relembrarmos o que as mulheres socialistas, por exemplo, Clara Zetkin, do século passado fizeram para manter esta data até os dias de hoje”, salienta a militante Adriana Vieira.
Ainda segundo Adriana, o 8 de março é um momento para as mulheres irem às ruas mostrarem que, de fato, ainda existe desigualdade entre mulheres e homens. “É um dia que nos coloca todos os anos as necessidades da luta cotidiana, pois a violência, a discriminação e o machismo se manifestam diariamente em nossas vidas”, completa.
Logo após a mesa, à 9h, as mulheres sairão em passeata com destino à Praça Rodolfo Fernandes (Praça do Pax) onde realizarão o ato regional de lançamento da Marcha das Margaridas 2011.
Desde o início da semana foram realizadas diversas atividades semelhantes em alguns municípios. “As atividades durante essa semana foram bastante importante para as mulheres, pois foi o começo da Marcha rumo a Brasília e também um reencontro com o significado da Terceira Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres que ocorreu um ano atrás em São Paulo”, explica a militante Adriana Vieira.
A Contag e vários movimentos aliados, entre eles a Marcha Mundial das Mulheres, estão mobilizando 1.000 (mil) mulheres potiguares que se somarão a outras 99 mil na capital federal, nos dias 16 e 17 de agosto na Esplanada dos Ministérios.
AVANÇOS
Para Graça Ferreira, a Marcha das Margaridas se concretiza como um projeto grande e forte para as mulheres do campo, pois elas passaram a ganhar mais visibilidade, além de saberem, hoje, qual o seu real papel na sociedade. “Hoje, temos quase todos os assentamentos rurais liderados por grupos ou associações de mulheres, o que é muito bom. Elas conseguiram acabar com aquela ideia de que a mulher vivia apenas em função do lar e desenvolveram consciência sobre seu papel na sociedade”, afirma.
Outra conquista com a Marcha das Margaridas é a possibilidade da mulher ser assentada. “Antes só o homem era assentado, porque ele era considerado o único representante da família. Hoje, a mulher já conquistou esse espaço e já tem mais ousadia e coragem de denunciar casos de violência doméstica”, complementa Graça.
“Dessas, 200 mulheres são dos assentamentos e comunidades rurais de Mossoró. Estamos fazendo essa mobilização com o intuito de lançarmos com o ato de amanhã a 4ª edição da Marcha das Margaridas”, destaca Graça.
A atividade deste sábado será realizada a partir das 8h, no Sindicato da Lavoura de Mossoró, localizado no Alto da Conceição. Na ocasião, participarão da mesa representantes da Marcha Mundial das Mulheres (MMM), da Central Única dos Trabalhadores (CUT) e da Confederação Nacional dos Trabalhadores na Agricultura (Contag)/ Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Rio Grande do Norte (Fetarn).
“Será um momento para lembrarmos uma data símbolo para a luta das mulheres e ainda relembrarmos o que as mulheres socialistas, por exemplo, Clara Zetkin, do século passado fizeram para manter esta data até os dias de hoje”, salienta a militante Adriana Vieira.
Ainda segundo Adriana, o 8 de março é um momento para as mulheres irem às ruas mostrarem que, de fato, ainda existe desigualdade entre mulheres e homens. “É um dia que nos coloca todos os anos as necessidades da luta cotidiana, pois a violência, a discriminação e o machismo se manifestam diariamente em nossas vidas”, completa.
Logo após a mesa, à 9h, as mulheres sairão em passeata com destino à Praça Rodolfo Fernandes (Praça do Pax) onde realizarão o ato regional de lançamento da Marcha das Margaridas 2011.
Desde o início da semana foram realizadas diversas atividades semelhantes em alguns municípios. “As atividades durante essa semana foram bastante importante para as mulheres, pois foi o começo da Marcha rumo a Brasília e também um reencontro com o significado da Terceira Ação Internacional da Marcha Mundial das Mulheres que ocorreu um ano atrás em São Paulo”, explica a militante Adriana Vieira.
A Contag e vários movimentos aliados, entre eles a Marcha Mundial das Mulheres, estão mobilizando 1.000 (mil) mulheres potiguares que se somarão a outras 99 mil na capital federal, nos dias 16 e 17 de agosto na Esplanada dos Ministérios.
AVANÇOS
Para Graça Ferreira, a Marcha das Margaridas se concretiza como um projeto grande e forte para as mulheres do campo, pois elas passaram a ganhar mais visibilidade, além de saberem, hoje, qual o seu real papel na sociedade. “Hoje, temos quase todos os assentamentos rurais liderados por grupos ou associações de mulheres, o que é muito bom. Elas conseguiram acabar com aquela ideia de que a mulher vivia apenas em função do lar e desenvolveram consciência sobre seu papel na sociedade”, afirma.
Outra conquista com a Marcha das Margaridas é a possibilidade da mulher ser assentada. “Antes só o homem era assentado, porque ele era considerado o único representante da família. Hoje, a mulher já conquistou esse espaço e já tem mais ousadia e coragem de denunciar casos de violência doméstica”, complementa Graça.
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